quarta-feira, 19 de dezembro de 2012



Engenharia de Requisitos: 
o alicerce da
Engenharia de Software

Engenharia de requisitos é o alicerce da engenharia de software porque quando os requisitos são completos o software estará na margem alta de aceitação.

Requisitos completos são requisitos de qualidade, claros e objetivos de maneira que seja compreendido pelas partes afetadas (equipe de desenvolvimento, stakeholders, usuários). Requisitos completos são aqueles que atendem às necessidades do cliente e proporcionam uma satisfação pelo produto.

Imagine uma construção de um prédio de 10 andares; nesse tipo de projeto existem várias fases como: 1. Planejamento, Análise, Estudo e Modelagem, que são feitas pelos arquitetos e engenheiros; 2. Decoração, realizada pelo designer; e 3. Construção propriamente dita, que é feita pelos pedreiros.

Os pedreiros trabalham na construção de acordo com os requisitos e solicitações entregues pelos engenheiros e arquitetos. A primeira tarefa de construção do prédio é o alicerce, se o alicerce não for bem construído e bem firmado o prédio certamente ficará ameaçado de desmoronamento.

Fazendo uma analogia entre a construção do prédio e construção de um software encontram-se muitas semelhanças. Na construção de um software também precisamos de arquitetos, engenheiros, designs e desenvolvedores. Nesse caso, os desenvolvedores seriam relativos aos pedreiros, entretanto, com liberdade para usar sua criatividade na construção do software, não sendo menos importantes que os demais. Uma das grandes diferenças entre prédio e software é que o segundo é intangível e o acompanhamento do seu growing é bem mais difícil, enquanto a construção de um prédio pode ser facilmente visualizada e acompanhada.

Entretanto, se o alicerce (requisitos) não for bem definido o risco do software é o mesmo risco do prédio, apesar de o desmoronamento não ser percebido visualmente ele é percebido financeiramente.

A fase de engenharia de requisitos é a fase mais difícil da engenharia de software porque lida diretamente com o cliente, com comportamentos, culturas, necessidades e desejos que, na maioria das vezes, são inconstantes. O que a torna mais difícil é que além de adaptação ao cliente os requisitos precisam ser explícitos de forma simples e clara e para se obter um resultado simples muitas vezes existe complexidade no seu processo de produção.


Os requisitos precisam ser documentados, seja com uma documentação engessada, ou uma documentação ágil, ou uma documentação no próprio código fonte, ou com documentação em artefatos. Não importa onde e como, mas é muito importante sua documentação de maneira que esteja acessível às pessoas comprometidas com o projeto.

A forma de documentação varia de acordo com a cultura e metodologia utilizada no processo de desenvolvimento de software, entretanto um problema que ainda hoje se percebe é que as algumas pessoas acham que documentar é tempo perdido, isso é um grande mito, porque tempo perdido com documentação é documentar o que não é necessário, isto é, quando se documenta requisitos principais, necessários e úteis o tempo investido na documentação terá retorno na fase de construção, validação, aceitação e manutenção do software.

A tendência está caminhando para uma documentação ágil, pois os processos ágeis estão ganhando cada vez mais admiradores pelas suas vantagens e valores que uma metodologia ágil agrega a um produto/serviço/projeto.

A documentação de requisitos deve ser atualizada e acordada com os clientes (stakeholders) a cada mudança considerável que há no projeto, assim os riscos de apresentar um sistema diferente do que foi solicitado são reduzidos consideravelmente. O ideal é que haja uma padronização na documentação, isso facilita entendimento, manutenção e navegação dos requisitos no documento.

O ponto crucial de uma documentação de requisitos é estar coerente com os requisitos liberados pelos clientes, pois os requisitos são a base do projeto a ser apresentado para o cliente, se não estiverem bem definidos e bem firmados, certamente seu cliente ficará insatisfeito.

Consequências de requisitos incompletos


Alexsandra Sousóliver

Publicações em:
Abramti.org

Palavras-chave: Engenharia de Requisitos, Alicerce de Engenharia de Software, Satisfação do Cliente, 
Apoio: Larissa Ibiapina, ESD.




terça-feira, 11 de dezembro de 2012


Vantagens e benefícios de um feedback

 
 O nome feedback é de origem inglesa sem tradução fidedigna para português, mas é usada nos meios de comunicação com o  significado de retorno e resposta de uma solicitação.
O feedback tem uma importância muito grande na comunicação e tem ganhado cada vez mais potência no mundo empresarial, comunicativo e tecnológico. Feedback também é usado o sentido de avaliação de algum serviço ou produto, ou seja, um retorno de satisfação dos receptores, clientes, usuários.

Para Roland e Fraces Bee (2000) “feedback é uma parte integral da comunicação de duas vias”. Entende-se então que, ao fazer uma solicitação espera-se uma resposta. Ou que, ao prestar algum serviço espera-se uma avaliação. Nem sempre o feedback é uma resposta esperada, pode ser positivo ou negativo, entretanto, quanto a este é necessário uma certa maturidade, pois pode soar como um crítica destrutiva. É preciso haver um equilíbrio entre os pontos positivos e negativos.
O feedback traz varias vantagens e benefícios, dentre eles algumas merecem destaque:
  1. Elicitação de dados e levantamento de informações do nível de satisfação em busca de melhorias e otimizações que podem ser aplicadas de acordo com sugestões do receptor;
  2. Um retorno do comportamento e da imagem que o prestador passa através dos seus serviços e produtos;
  3. Uma forma de demonstrar respeito e interesse por parte do receptor no processo de melhoria do prestador;
  4. Uma maneira de cuidado e apreço por parte do prestador para o receptor indicando preocupação na qualidade de seu produto e serviço;
  5. Um meio de comunicação fácil e simples que pode ser feito através de várias estratégias: enquetes, questionários, avaliações e etc.
  6. Pode ser feito através de vários meios de comunicação: telefone, e-mail, conferências, etc.
Quando alguém faz um convite, uma solicitação, um pedido, uma pergunta esse alguém espera um resposta, um retorno, um feedback. Ainda que não seja o que se deseja, todavia o solicitante não fica "a ver navios" à espera de um resultado.

Além de todas essas vantagens os dois maiores principais motivos do feedback é sua utilidade para tomadas de decisões, de acordo com a retorno que se obteve ações são tomadas na tentativa de buscar qualidade e melhoria. E a demonstração de respeito de ambas as partes fazendo com que a comunicação e relacionamento sejam mais dinâmicos e síncronos.

Alexsandra Sousóliver
Palavras-chave: Feedback, Retorno, Resposta, Avaliação, Melhoria, Qualidade
Apoio: Alexsandra Sousóliver, ESD.
Fonte: Bee, Roland; Bee, Frances. Constructive feedback. Cipd, 2000.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012


Pratique filantropia: com idosos e crianças.

Toda comunidade que valoriza as crianças e os idosos tem probabilidades altas de possuir uma vida com qualidade. Isso se define porque as extremidades das nossas vidas são: a infância e vetustade. Se essas extremidades tiverem investimentos e cuidados necessários cada um de nós aprenderíamos a valorizar todos ao nosso redor.

Fazendo uma analogia a um campo que precisa ser protegido, as estratégias de defesas seriam voltadas para as extremidades, pois se as extremidades estão protegidas o centro está protegido. Fazendo ainda uma alusão a um sanduíche que é composto por 2 pães (as extremidades) e o recheio (parte mais saborosa) poderíamos dizer que nossa vida é um sanduíche com sabor muito bom, ou ser sem sabor. Os pães seriam a infância e vetustade, o recheio é a junção da juventude com a fase adulta, ou seja, a parte mais saborosa da nossa vida.
Nascemos, aprendemos, crescemos, vivemos, ganhamos e perdemos coisas e pessoas...
Você já parou para pensar que nossa vida é um circulo?

Quando nascemos usamos fraldas, precisamos sempre de ajuda para fazer as coisas, os pais nos ensinam os primeiros passos e cuidados, sempre precisamos de ajuda para dar um 'passo a frente'.
Quando entramos na juventude ganhamos um pouco de liberdade, aprendemos a resolver alguns problemas sozinhos.
Logo, chagamos a fase adulta e não teremos os pais segurando em nossas mãos, mas eles não nos abandonam, eles nos acompanham na nossa jornada. Adquirimos conhecimento, atingimos a maturidade.

Então, após adquirir muito aprendizado, após ter deixado muitas influências por onde passamos, chegamos à vetustade, ou como muitos preferem, terceira idade. Uma fase fantástica que aglutina muita experiência e respeito. Entretanto, nela fazemos as coisas com alguém nos conduzindo, usamos fraldas, precisamos sempre de ajuda para fazer as coisas - esperem, mas isso não é na infância? Nossa vetustade é uma infância com uma carga de experiência adquirida pelo empenho de cada um de nós.

Todos nós fomos ou somos crianças e todos queremos chegar à terceira idade, por isso precisamos cuidar, respeitar e amar nossas crianças e nossos idosos. Precisamos praticar filantropia.

O deputado federal William Dib (PSDB-SP) criticou os ínfimos investimentos do governo federal na saúde dos idosos. Dados do site “Contas Abertas” mostram que, do total de R$ 24,4 milhões autorizados para assistência aos idosos neste ano, apenas R$ 2 milhões foram efetivamente usados. No mês em que se comemora o Dia do Idoso (1º de outubro), os números revelam que a chamada terceira idade não é valorizada como deveria.
“Infelizmente, o governo gasta mais em publicidade do que nas questões sociais. Você não pode imaginar gastar somente R$ 2 milhões com programas de idosos para o país. Gastar R$ 28 milhões já seria pouco, mas usar só 8% desse orçamento mostra o descaso que o governo trata tanto o orçamento quanto as questões sociais envolvendo o idoso”, ressalta.



A vetustade e infância são as fases mais vulneráveis à doenças, então temos de abrir os olhos e agir porque todos nós precisamos, quando éramos crianças e vamos precisar, quando formos idosos de: atendimento e saúde adequadas, atenção, cuidado, respeito, carinho e amor.


A representatividade dos grupos etários no total da população em 2010 é menor que a observada em 2000 para todas as faixas com idade até 25 anos, ao passo que os demais grupos etários aumentaram suas participações na última década. O grupo de crianças de zero a quatro anos do sexo masculino, por exemplo, representava 5,7% da população total em 1991, enquanto o feminino representava 5,5%. Em 2000, estes percentuais caíram para 4,9% e 4,7%, chegando a 3,7% e 3,6% em 2010. Simultaneamente, o alargamento do topo da pirâmide etária pode ser observado pelo crescimento da participação relativa da população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991, passando a 5,9% em 2000 e chegando a 7,4% em 2010.
Os grupos etários de menores de 20 anos já apresentam uma diminuição absoluta no seu contingente. O crescimento absoluto da população do Brasil nestes últimos dez anos se deu principalmente em função do crescimento da população adulta, com destaque também para o aumento da participação da população idosa.


 Você sabia que chegaremos à vetustade mais rápido do que imaginamos? Segundo o IBGE,  a população brasileira envelhece em ritmo acelerado.

O índice de envelhecimento aponta para mudanças na estrutura etária da população brasileira. Em 2008, para cada grupo de 100 crianças de 0 a 14 anos existem 24,7 idosos de 65 anos ou mais. Em 2050, o quadro muda e para cada 100 crianças de 0 a 14 anos existirão 172, 7 idosos.


O IBGE estima que a média de vida do brasileiro chegará a 81 anos em 2050, portanto, os idosos precisam ser respeitados como eles merecem. Portanto, faça sua parte. Pratique filantropia!


Alexsandra Sousóliver.
PS: Céus Limpos e Estrelados!


Palavras-chave: IBGE, Idoso, Infância, Vetustade, Ciclo de Vida.
Apoio: Alexsandra Sousóliver, Espírito Santo de Deus.
Fonte: IBGE, Portal Coisa de Velho.